quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Identidade desconhecida, mundo ao contrário!

Sempre que nos é requerido algo, a pretensão não corresponde às expectativas. Não somos mais que produtos presos num «invólucro» inquebrável, apesar da força da pressão exterior. Uma definição, seja ela qual for, não é tão simples como aplicar uma explicação a algo. Nem sempre a simplicidade é uma qualidade. Tudo faz parte da multiplicidade de sentidos que é o ser humano. Uma panóplia constituída pelo que vemos, ouvimos e sentimos. Assim se forma o molde que serve de matéria-prima à «linha de montagem» que nos iguala, que nos torna semelhantes. Só nos falta a etiqueta, embora o prazo de validade esteja lá. Nem neste aspecto somos um ser coerente. Temos uma baixa esperança de vida, mas não aproveitamos os poucos anos que são uma dádiva. Carregamos às costas o peso de sermos amados, de amarmos e darmos nas vistas. Desfilamos ilusões numa passadeira vermelha gasta, devido à força e regularidade com que é pisada. Incoerentes, ofensivos, irreais, insaciáveis e pouco sociáveis: outras das características que constam no nosso BI universal. Existem focos de resistência, mas não contrariam a força de um tsunami que varre tudo por onde passa. Inoperantes. Apelidam-se de românticos, mas estão longe de conhecer a génese da palavra. Coravam de vergonha se tivessem noção da barbaridade que proferem. Nada mais erróneo! Somos fantoches que julgam ter o poder de exprimir-se. Paus mandados que absorvem o mundo que nos rodeia, o mundo que nos acolheu. O mesmo mundo que se encontra condenado à morte, sepultura que foi cavada por nós próprios, que fomos acolhidos com as melhores condições. Ingratos! A justiça não funcionou num julgamento falseado, um autêntico escândalo. A pena está lá, a ser saldada todos os dias, a cada segundo! Condenação à morte! Salvem o planeta, apelam os racionais! «Não quero saber», pensa a maioria! Já estive em vários lugares hoje, mas vou continuar a viajar! A próxima paragem pode ser aqui, pode ser em ti...

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