sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Efemeridades

Impressiona como um simples momento pode mudar o rumo da vida. Um segundo basta para destruir o castelo que levaste anos a construir, pedra sobre pedra. Ou para levantares uma fortaleza que nunca tiveste. Um piscar de olhos, uma acção, um movimento ou uma palavra, e nunca mais serás o mesmo. Dependes de ti, do que te rodeia e do que pretendes fazer, hoje e no futuro. Esta é a essência que faz girar o teu mundo, que te coloca em órbita. Não deves tentar contrariá-la, mas sim decifrá-la e tentar entendê-la. Fará de ti uma pessoa melhor, com mais estofo para resolver as contrariedades e dar a cara perante os problemas. O momento da decisão. Esquece o suor e as perguntas que flutuam na tua mente: terás de ser firme e convicto, mesmo que não o estejas! É o teu futuro que está em jogo. És tu que foste desafiado! Responde, mas com garra e convicção! Levanta a voz, questiona, aponta o dedo se for necessário, mas não sucumbas perante o que se advinha ser o teu fim. É nestes momentos que se forma uma personalidade. Cria-se uma espécie de filtro, que separa os capazes dos incapazes. Queres estar de que lado do muro? Decide! Tens um momento para o fazer! A tua vida depende disso... Não hesites, isso é para os fracos! És mais que isso, muito mais! Olha para dentro. Não custa mais que um momento. O tempo em que inspiras, o tempo em que expiras, basta para um murro na mesa, ou um abraço. Um instante bem aplicado. Faz uma introspecção que te permita conhecer os teus limites. Explora-te antes que te deixes ser explorado(a). Só assim terás a «bagagem» que te permita «viajar» pelas decisões mais correctas e ponderadas, reflexo do que podes vir a ser. O destino está à tua mercê e tu mereces. Vai em frente e conquista! Ao teu lado terás uma legião de fãs, constituída por todos aqueles que te querem ver vencer.

Palavras efémeras, que corrompem o tempo, imagens que servem de antídoto ao alzheimer, abraços que emanam calor durante décadas. Não desistas, apesar do teu triste fado, tens tempo de assinar o teu nome no livro dos «diferentes». Eu levanto-me e aplaudo!

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