Todos somos zombies, uns mais que outros! E no fundo alimentamo-nos uns dos outros! Uns a nível físico, outros moralmente! O ser humano só fica saciado com a refeição diária, que tem no cardápio um «prato» a transbordar de vaidade! Tudo é efémero, tudo é estranho... Eu caminho perante restos de sangue, corpos desfeitos, encontro sorrisos de falsa felicidade e de falsidade infeliz! Por dentro, o zombie que os consome é mais mortífero e insaciável que o corpo que fazem mover. Sigo, no entanto, com uma tranquilidade que se confunde com ingenuidade, numa batalha eterna pela verdade! Não estou só, somos uma minoria, mas resistimos!
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